quarta-feira, 5 de maio de 2010

A vida a dois: Os dez mandamentos do Casal

“A felicidade é a maior dádiva de nossa vida. E buscá-la é algo prazeroso, tanto no caminho quando no ponto final”.



Após o convite para fazer parte da equipe do blog aqui fiquei algumas horas pensando, como aborda assuntos relacionados à relação sem dar tanto ênfase ao meu ponto de vista, sem expressar minhas idéias e transforma os artigos em não pessoais… Complicado, mas não impossível.

Desde no primeiro instante do convite comecei a preparar artigos e arquivá-los, pesquisando muito na net, juntando informações, conversando com amigos, marido, parentes e aderentes fui elaborando ate que descobri que um dos assuntos, mas intrigantes da maioria é: A vida a dois.

Viver a dois é um aprendizado contínuo...A que se ter muito equilíbrio... A estrada é longa, e o destino que todos buscam é a felicidade...

Afinal a vida a dois não é assim tão fácil, depois que pulamos as etapas da paquera, do ficar, do namorar e pulamos para de baixo do mesmo teto tudo muda.
Passada a fase do relacionamento amoroso em que os parceiros encontravam-se encantados um com o outro, segue-se um momento em que outras descobertas acontecem, defeitos, qualidades, pensamentos opostos, manias e etc.

“Mesmo o melhor casamento não é capaz de apagar as diferenças individuais e tornar os pensamentos e comportamentos absolutamente idênticos”.

Separei um artigo que acho que é de grande valor para quem esta se preparando para esta nova etapa da vida e para aqueles que já o vivência.

Os dez mandamentos do Casal
Sejamos atenciosos um com o outro, na convivência, nos problemas e nas aspirações.

1. Nunca irritar-se ao mesmo tempo.

2. Nunca gritar um com o outro.

3. Se alguém deve ganhar na discussão, deixar que seja o outro.

4. Se for inevitável chamar a atenção, fazê-lo com amor.

5. Nunca jogar no rosto do outro os erros do passado.

6. A displicência com qualquer pessoa é tolerável, menos com o cônjuge.

7. Nunca ir dormir sem ter chegado a um acordo.

8. Pelo menos uma vez ao dia, dizer ao outro uma palavra carinhosa.

9. Cometendo um erro, saber admiti-lo e pedir desculpas.

10. Quando um não quer, dois não brigam.


Esta lista foi elaborada por equipe de psicólogos e especialistas americanos, que trabalhava em terapia conjugal.

As considerações a seguir trazem muita sabedoria para a vida dos casais:

Evitar uma explosão, com muita calma resolver uma situação conflitante.

Com argumentos bons não precisa gritar, porque é menos ouvido quem grita. Os argumentos e a razão falam por si.

Dialogar sempre e nunca discutir, pela simples razão de que a discussão pressupõe um vencedor e um vencido, no diálogo não. Se o diálogo caminhar para discussão, permita que o outro vença, para que acabe logo. É preciso que o casal tenha a determinação de não provocar brigas; perder uma discussão pode ser um ato de perseverança e de amor.

Toda boa crítica tem o objetivo de somar e não de dividir. Principalmente se for construtiva: amorosa, sem acusações e condenações.

Uma dica, sempre apresente duas qualidades antes de mostrar um defeito.

Quando acusamos a pessoa por seus erros passados, estamos trazendo eles de volta, e não deixando que ela se esqueça deles e não queremos isto para a pessoa amada. Tomar muito cuidado para que isto não ocorra nos momentos de discussão, porque tudo vem à tona em termos de ofensas, mágoas e dolorosas feridas. Portanto, para viver um casamento é preciso haver a paz, com maturidade.

A felicidade nasce de pequenas coisas. É muito triste a falta de atenção para com o cônjuge e demonstra desprezo para com o outro.

Nunca deixar acumular problema sobre problema sem resultado. Os problemas da vida conjugal são normais e exigem atenção e coragem para que sejam solucionados.

Todos conheceram gestos e palavras de ternura, mas nos esquecemos de demonstrar. Amar o outro é preciso, e mais importante demonstrar e dizer com palavras. Nas mulheres, isto tem um efeito extraordinário, é um elixir para seu estado de bem estar. Os homens têm dificuldade neste aspecto, alguns por problemas de educação e a maioria porque ainda não se deu conta da sua importância. São três palavrinhas: eu te amo, ditas com carinho toda vez que receber uma atitude edificante do outro.

Uma pessoa que admite o seu erro demonstra ser honesta, consigo mesma e com o outro. Quando erramos há apenas uma alternativa honesta: reconhecer o erro, pedir perdão e procurar remediar o que fizemos de errado, com o propósito de não repetir. Isto é ser humilde. Os nossos erros e quedas são alavancas para o nosso amadurecimento e crescimento. Existe nobreza em pedir perdão!

Ninguém briga sozinho, tentar a conciliação de uma discussão é uma iniciativa com gesto de valor, maturidade e amor. Às vezes é pelo silêncio de um que a calma retorna ao outro. Outras vezes será por um abraço carinhoso, ou por uma palavra amiga.

Quando acontece algo errado, tentamos desabafar nas pessoas que nada têm a ver com o problema que nos afetou. Às vezes são os filhos que apanham do pai que chega a casa nervoso e exausto; outras vezes é a esposa ou o marido que se agridem um ao outro com queixas, exigências e ofensas, sem nada ter a ver com o problema em si.

Redobrar a atenção com os familiares, pois, normalmente são eles que sofrem as conseqüências de nossa falta de tino: os filhos, a esposa, o esposo, são os que merecem o nosso verdadeiro amor e todo nosso coração.



Fonte: livro FAMÍLIA, SANTUÁRIO DA VIDA
Imagem: http://farm3.static.flickr.com/2045/1894831437_289eefa96d.jpg



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